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Simplesmente flua momento a momento

Simplesmente viva, momento a momento, tão intensamente quanto possível.

Não se vive aos cadinhos.Não se esmola vida.

Não se pede licença para existir. Não se existe de favor.

Viver é apoderar-se dos instantes, copular com os dias....

Apossar-se do estar sendo, emprenhar-se do mundo, dos sentidos, do agora.

Vida é o caminho que se faz todos os dias entre a loucura e a sanidade...

Estar vivo é não ter medo de se perder nesse percurso.

19 de mai. de 2011

Uma festa pra mim.

Não deve existir nada mais lindo nesse mundo do que qualquer gesto que façam pra você, ah...mas que seja comparável ao gesto que vem do seu filho! 
Aqui não cito presentes, palavras...me refiro a qualquer gesto, qualquer mesmo...até mesmo aquele sorriso que recebemos quando nossos pequenos acordam de manhã, ou até mesmo aquela preferência pelo colo da mamãe quando eles não se aguentam de sono e ficam chatinhos, ou mesmo até quando choram por nada e por tudo...mas é no colinho da mamãe que eles se consolam.
Sábado passado fui na festa que a escola do Nicolas realizou para nós mamães!!!
Eu, ansiosa por natureza, confesso que na semana fiquei pensando com o que iria me deparar, pois o meu filho com seus 8 meses naturalmente não anda, não fala...como seria essa festa?
Sabemos que quando maiores, fazem apresentações, dançam, rabiscam, pintam...se manifestam de alguma forma, porque entendem o sentido da coisa...e são preparados através de seus professores para prestigiarem suas mamães...Mas e meu precioso? Rs....na minha cabeça, faria o quê? Kkkkkk, tipo mandar beijinho já seria o máximo!!!! Kkkkkkk..ainda  não, mas muito em breve...estou treinando ele para fazer tchau, dar abraço e beijinho...calma que daqui a pouco sai...pode ser beeem tímido, mas sai...kkkkkkkkk.
Bom, voltando pra escola...rs, me senti a única mãe ali para receber todos os mimos possíveis e imagináveis, com certeza eu não era a única a me sentir assim...mas tá valendo, chegando lá na escola com o meu ‘’troféu’’ no colo, sim...Toda mãe, certeza que carrega seu filho como um troféu no colo, gostamos de mostrar o quanto eles são lindos, amados, fofuchos, espertos etc etc etc, a primeira apresentação foi com os alunos do berçario...o Nicolas é o mais novo da turminha, e mais lindo tb...(claro), meu filho né?! Tivemos uma aula de Yoga junto com os nossos pequenos, ou seja a prática foi neles...relaxamento, massagens e tal...mas foi mega divertido, porque era meio que impossível fazer os pequenos ficarem obedientes aos movimentos....conclusão, bebê engatinhando pra cá, bebê correndo pra lá...e o Nico estático...ficou só observando aquele ‘’nós’’ de bebês e mamães...Devia estar se perguntando e eu? Vou pra onde? kkkkkkkkkkkkkkk
Por enquanto lugar nenhum filho...fica aí bem quietinho mesmo...é melhor!!!! Kkkkkkkkkkkk...Ufa!
Nos finalmente a professora de Yoga veio me perguntar se eu havia feito a prática nele, tipo um exercício bem fora do normal pra mim....fazer uma cambalhota nele, com giro no ar, aff, é muito pra mim....pensei comigo, o Nico faz 1 hora que acabou de mamar, não sou nem louca de fazer isso, pois não precisa muito para ele colocar os bofes pra fora, fiquei eu lá quietinha...rs, mas ela me perguntou você quer que eu faça pra você ver e depois poder fazer nele, eu disse ...tudo bem, meio sem graça....rs, foi engraçado, o Nico ficou com uma cara de assustado, ele não deve ter gostado do friozinho na barriga que sentiu...ou talvez o terrível embrulho no estômago....kkkkkkkkkkkkkk...mas não deu 10 minutos, a ''gorfada'' veio e veio forte, na mãe claro! Me senti azeda mais uma vez...básico!
Tirei diversas fotinhos pra registrar esse momento, com a Tia Sandra que cuida do Nico, com a Dani Coordenadora do Berçario e com a Rê, dona da escolinha....Foi tudo muito bom, valeu cada minuto...esses momento são inesquecíveis, não podemos perder por nada!
E quero agradecer imensamente a Escolinha por me proporcionar esses  momentos de alegria, descontração e interação na escola junto do meu pequeno, fico feliz e tranquila por deixar durante a semana meu filho em um ambiente em que eu possa confiar, com pessoas que cuidam bem dele com amor e carinho....querendo ou não, a maior parte do tempo hoje ele passa na escolinha. Muitos perguntam: Não dá dó...sim...claro, muitas vezes...mas tenho absoluta certeza que estou no caminho certo, e tem feito muito bem para o desenvolvimento dele....eu quando criança fiquei na Creche e nem por isso me tornei mais... ou menos por isso...muito pelo contrário, mas esse assunto podemos discutir em outro Post...
Beijos pra vcs.

OBS: Estamos na foto com a Tia Sandra, que cuida do Nico no berçario.

♥ Mônicat's.

18 de mai. de 2011

Mudança....Transformação!

Estou numa fase meio introspectiva, buscando eu mesma...refletindo sobre alguns aspectos, colocando na balança algumas situações, e em nosso cotidiano estamos constantemente avaliando e sendo avaliados por aqueles que conosco estabelecem processos de interação, mesmo que muitas vezes não o percebamos conscientemente. Escolhemos nossa preferência sobre qual restaurante ir, qual roupa vestir, viajar para esta ou aquela cidade, ir à praia ou ao campo, etc...Todas essas decisões rápidas e espontâneas baseiam-se
em um conjunto de fatores que envolvem cada situação. São escolhas simples que não nos afligem, há  entretanto, um espaço onde essa avaliação determina muitas vezes o destino de nossas vidas, e neste caso, não é tão simples assim...
Estou no ''meu movimento interno'' de mudanças...Aonde é preciso soltar as amarras...é preciso reunir muitas forças e caso seja preciso, porque não procurar ajuda?
Estou tentando domar meu medo, minhas inseguranças...Necessito dar um passo em direção à transformação!É isso!!!
A frase de Jean Paul Sartre, cabe bem...É melhor vencermos a nós mesmos do que ao mundo...
Sabemos que a vida é assim...dura com quem se acomoda e generosa com quem vai à luta! 
Se você abre uma porta, você pode ou não entrar em uma nova sala. Você pode não entrar e ficar observando a vida. Mas se você vence a dúvida, o temor, e entra, dá um grande passo: nesta sala vive-se ! Mas, também, tem um preço... São inúmeras outras portas que você descobre. Às vezes curte-se mil e uma. O grande segredo é saber quando e qual porta deve ser aberta. A vida não é rigorosa, ela propicia erros e acertos. Os erros podem ser transformados em acertos quando com eles se aprende. Não existe a segurança do acerto eterno. A vida é generosa, a cada sala que se vive, descobre-se tantas outras portas. E a vida enriquece quem se arrisca a abrir novas portas. Ela privilegia quem descobre seus segredos e generosamente oferece afortunadas portas. Mas a vida também pode ser dura e severa. Se você não ultrapassar a porta, terá sempre a mesma porta pela frente. É a repetição perante a criação, é a monotonia monocromática perante a multiplicidade das cores, é a estagnação da vida... Para a vida, as portas não são obstáculos, mas diferentes passagens!

♥ Mônicat's.

Oração da Mulher!!!

Achei simplesmente o máximo!!!! 

Querido Deus, Até agora o meu dia foi bom:
Não fiz fofoca, não perdi a paciência, não fui gananciosa, sarcástica, rabugenta, chata e nem irônica.
Controlei minha TPM, não reclamei, não praguejei, não gritei, nem tive ataques de ciúmes.
Não comi chocolate.
Também não fiz débitos em meu cartão de crédito e nem dei cheques pré-datados.
Mas peço a sua proteção, Senhor, pois estou para levantar da cama a qualquer momento... Amém!

11 de mai. de 2011

Mulherão.

Peça para um homem descrever um mulherão....
Ele imediatamente vai falar no tamanho dos seios, na medida da cintura, no volume dos lábios, nas pernas, bumbum e cor dos olhos. Ou vai dizer que mulherão tem que ser loira, 1,80m, siliconada, sorriso colgate. Mulherões, dentro deste conceito, não existem muitas: Vera Fischer, Malu Mader, Letícia Spiller, Adriane Galisteu, Luma de Oliveira e Bruna Lombardi…
Agora pergunte para uma mulher o que ela considera um mulherão.
Nesse caso, descobrimos que tem uma em cada esquina, que tem montes delas por aí.
Mulherão é aquela que pega dois ônibus para ir para o trabalho e mais dois para voltar, e quando chega em casa encontra um tanque lotado de roupa e uma família morta de fome.
Mulherão é aquela que vai de madrugada para fila garantir matrícula na escola e aquela aposentada que passa horas em pé na fila do banco para buscar uma pensão de 200 reais.
Mulherão é a empresária que administra dezenas de funcionários de segunda a sexta-feira, e uma família todos os dias da semana.
Mulherão é quem volta do supermercado segurando várias sacolas depois de ter pesquisado preços e feito malabarismo com o orçamento.
Mulherão é aquela que se depila, que passa cremes, que se maquia, que faz dieta, que malha, que usa salto alto, meia-calça, ajeita o cabelo e se perfuma, mesmo sem nenhum convite para ser capa de revista.
Mulherão é quem leva os filhos na escola, busca os filhos na escola, leva os filhos na natação, busca os filhos na natação, leva os filhos para cama, conta histórias, dá um beijo e apaga a luz.
Mulherão? É aquela mãe de adolescente que não dorme enquanto ele não chega, e que de manhã bem cedo já está de pé, esquentando o leite.
Mulherão é quem leciona em troca de um salário mínimo, quem faz serviços voluntários, é quem colhe uva, é quem opera pacientes, é quem lava roupa para fora, é quem bota a mesa, cozinha o feijão e à tarde trabalha atrás de um balcão.
Mulherão é quem cria filhos sozinha, quem dá expediente de oito horas e enfrenta menopausa, TPM e menstruação.
Mulherão é quem sabe onde cada coisa está, o que cada filho sente e qual o melhor remédio para azia.
Mulherão é quem, se ainda sobrar um tempinho, espreme as espinhas do marido, arranca os pelos encravados da barba dele, está sempre disposta a uma noite de amor.
Lumas, Brunas, Carlas, Luanas, Feiticeiras e Sheilas: mulheres “nota 10″ no quesito “lindas de morrer”, mas mulherão, mulherão mesmo, é aquela que mata um leão por dia, enquanto carrega pedras nos intervalos!!!

10 de mai. de 2011

De fato...o que é ''Ser Mãe''.

As homenagens continuam...
Recebi essa mensagem de uma amiga, não menciona a Autoria, mas ela é simplesmente perfeita...Sem palavras!!!!

É a história de uma mãe conversando com a sua filha já adulta:


Nós estamos sentadas almoçando quando minha filha casualmente menciona que ela e seu marido estão pensando em 'começar uma família'.



'Nós estamos fazendo uma pesquisa', ela diz, meio de brincadeira. 'Você acha que eu deveria ter um bebê?'

'Vai mudar a sua vida,' eu digo, cuidadosamente mantendo meu tom neutro.

'Eu sei,' ela diz, 'nada de dormir até tarde nos finais de semana, nada de férias espontâneas.. .'

Mas não foi nada disso que eu quis dizer. Eu olho para a minha filha, tentando decidir o que dizer a ela. Eu quero que ela saiba o que ela nunca vai aprender no curso de casais grávidos. Eu quero lhe dizer que as feridas físicas de dar à luz irão se curar, mas que tornar-se mãe deixará uma ferida emocional tão exposta que ela estará para sempre vulnerável.

Eu penso em alertá-la que ela nunca mais vai ler um jornal sem se perguntar 'E se tivesse sido o MEU filho?' Que cada acidente de avião, cada incêndio irá lhe assombrar. Que quando ela vir fotos de crianças morrendo de fome, ela se perguntará se algo poderia ser pior do que ver seu filho morrer.

Olho para suas unhas com a manicure impecável, seu terno estiloso e penso que não importa o quão sofisticada ela seja, tornar-se mãe irá reduzí-la ao nível primitivo da ursa que protege seu filhote. Que um grito urgente de 'Mãe!' fará com que ela derrube um suflê na sua melhor louça sem hesitar nem por um instante.

Eu sinto que deveria avisá-la que não importa quantos anos ela investiu em sua carreira, ela será arrancada dos trilhos profissionais pela maternidade. Ela pode conseguir uma escolinha, mas um belo dia ela entrará numa importante reunião de negócios e pensará no cheiro do seu bebê. Ela vai ter que usar cada milímetro de sua disciplina para evitar sair correndo para casa, apenas para ter certeza de que o seu bebê está bem.

Eu quero que a minha filha saiba que decisões do dia a dia não mais serão rotina. Que a decisão de um menino de 5 anos de ir ao banheiro masculino ao invés do feminino no McDonald's se tornará um enorme dilema. Que ali mesmo, em meio às bandejas barulhentas e crianças gritando, questões de independência e gênero serão pensadas contra a possibilidade de que um molestador de crianças possa estar observando no banheiro.

Não importa o quão assertiva ela seja no escritório, ela se questionará constantemente como mãe.

Olhando para minha atraente filha, eu quero assegurá-la de que o peso da gravidez ela perderá eventualmente, mas que ela jamais se sentirá a mesma sobre si mesma. Que a vida dela, hoje tão importante, será de menor valor quando ela tiver um filho. Que ela a daria num segundo para salvar sua cria, mas que ela também começará a desejar por mais anos de vida -- não para realizar seus próprios sonhos, mas para ver seus filhos realizarem os deles.

Eu quero que ela saiba que a cicatriz de uma cesárea ou estrias se tornarão medalhas de honra.

O relacionamento de minha filha com seu marido irá mudar, mas não da forma como ela pensa. Eu queria que ela entendesse o quanto mais se pode amar um homem que tem cuidado ao passar pomadinhas num bebê ou que nunca hesita em brincar com seu filho.Eu acho que ela deveria saber
que ela se apaixonará por ele novamente por razões que hoje ela acharia nada românticas.

Eu gostaria que minha filha pudesse perceber a conexão que ela sentirá com as mulheres que através da história tentaram acabar com as guerras, o preconceito e com os motoristas bêbados.

Eu espero que ela possa entender porque eu posso pensar racionalmente sobre a maioria das coisas, mas que eu me torno temporariamente insana quando eu discuto a ameaça da guerra nuclear para o futuro de meus filhos.

Eu quero descrever para minha filha a enorme emoção de ver seu filho aprender a andar de bicicleta. Eu quero mostrar a ela a gargalhada gostosa de um bebê que está tocando o pelo macio de um achorro ou gato pela primeira vez. Eu quero que ela prove a alegria que é tão real que chega a doer. O olhar de estranheza da minha filha me faz perceber que tenho lágrimas nos olhos.

'Você jamais se arrependerá', digo finalmente.

Então estico minha mão sobre a mesa, aperto a mão da minha filha e faço uma prece silenciosa por ela, e por mim, e por todas as mulheres meramente mortais que encontraram em seu caminho este que é o mais maravilhoso dos chamados. Este presente abençoado de Deus... que é ser Mãe.
 

6 de mai. de 2011

Os cinco sentidos da mãe....

Primeiro que tudo, todas nós somos filhas, certo? E temos tendência para ver as nossas mães de uma forma algo diferente daquilo que elas são, não é assim?
Agora se você é mãe, bem, dê também uma lida neste artigo e fique a saber qual a imagem que o seu filho tem de si.
O rosto da mãe é a imagem que uma criança mais guarda na sua memória. Mas para um filho, os olhos da progenitora não se localizam apenas no rosto. Existem também os "olhos nas costas" capazes de verem tudo e mais alguma coisa. E depois há os "olhos inquisidores" que não deixam escapar nada (e muito menos aquela estranha nódoa negra no pescoço). E os "olhos com faíscas" de que é melhor nem falar, porque um simples olhar chega muitas vezes para nos dar vontade de nos enfiarmos num buraquinho bem pequeno.
E os "olhos doces" que elas têm quando estão satisfeitas quando lhes fazemos um carinho? Este é o tipo de olhar que mais gostamos, mas que por vezes não nos esforçamos muito para obter.
Os ouvidos de uma mãe também são muito especiais. Para além de terem de estar preparados para ouvir birras, discussões entre irmãos, lamentos e muitos disparates, têm de estar sempre prontos para nos ouvir quando precisamos. Têm ainda que estar sintonizados para aguentar com a música que tocamos em altos gritos no quarto.
É também este sentido que as avisa quando as coisas não são bem o que parecem e, tal como um sonar, conseguem captar as vibrações da nossa voz quando lhes dizemos que, "bem, as coisas ontem à noite não se passaram exactamente como estávamos à espera".
Possuem também uma capacidade inesgotável para ouvir os nossos problemas, de que falamos horas e horas.
Em relação ao sentido do olfacto, aí é que as coisas se complicam. Se pudemos tentar mentir acerca do que estivemos a fazer até mais tarde na escola, o olfacto de uma mãe é infalível a detectar aqueles cheiros especiais, como tabaco ou cerveja, quer seja na nossa respiração, quer seja nas roupas. Uma dica para confundir este sentido: para escapar ao nariz inquisitivo, ofereça-lhe flores. Não disfarça o cheiro, mas afasta as atenções.
A boca contém em si um dos melhores instrumentos para controlar as crianças que há em nós. É através da voz que podemos saber o que se passa na cabeça das nossas mães e quanto falta para elas ficarem mesmo de "saco cheio". Além disso, a voz de uma mãe tem um enorme alcance, principalmente para nos chamar quando quer que a ajudemos, precisamente quando estamos a ver "aquele" programa de televisão.
A voz permite-lhes ainda darem apoio e dizerem-nos aquelas palavras que tanto precisamos de ouvir em muitas situações da vida, e outras que não queremos ouvir, mas que elas dizem na mesma.
Para além disso, o sentido do gosto, serve-lhes também para conseguirem aquele gostinho especial na comida, que apenas com elas conseguimos saborear.
E, mais importante que tudo, o beijo de uma mãe é mais doce que o mel, seja em que situação for.
O tacto é utilizado pela mães para prepararem a comida, arranjarem a roupa, para a lida da casa, etc. Pois é, se isto a assusta, é mesmo assim que os seus filhos a vêem. Uma empregada doméstica para todo e qualquer serviço.
Mas para eles (nós) as mãos da mãe são as que nos acariciam, que sabem ver, apenas por tocar na testa, que temos febre e estamos doentes, que sabem cuidar das nossas feridas e que nos educam com uma palmada ou duas. E os braços de uma mãe são dos mais longos do mundo, conseguem sempre abraçar todos os filhos e tê-los ao seu alcance.
Outras particularidades das mães passam pelo peito, que invejamos aos doze anos e tememos aos vinte, mas que é sempre suficientemente amplo para nos aconchegar, as suas costas largas para absorverem os problemas delas e os nossos, a barriga, que nos acolheu durante nove meses, e o coração, o maior órgão de uma mãe, para amar e perdoar.

Profissão Mãe!!!!

Texto por Bia Farias.

Fiquei pensando o que escrever sobre as Mães, já que estamos próximos ao dia que se comemora essa função que é tão importante desde os primórdios. Eu sou mãe recente, e tenho vivido uma sensação de pertencimento a esse mundo novo, para mim: o das mães. É como se tivesse entrado num portal que só quem é mãe pode entrar e compartilhar o que se vive a partir desse momento mágico: o ficar responsável por alguém, sem deixar de ser responsável por si mesma. Tendemos a nos deixar em segundo plano quando somos mães, não só a nós, mas o casamento, o marido, o trabalho, a casa... e devemos ficar atentas para dar a atenção devida e “amamentar” cada um desses lados para que não definhem e morram, o que é um desafio diário.

Eu percebo muito bem as polaridades desde a gestação, o nascimento e os primeiros meses. Você se pega vivendo-as o tempo todo: o difícil e o fácil, o belo e o feio, o amor e o ódio, a paz e a turbulência... e o “quê” da questão está em saber lidar com os dois lados e deixar a relação mãe- filho ir acontecendo.

O importante é estar aberta ao novo, ao desconhecido e à relação com essa nova pessoinha que chega ao mundo através de nós, que é um indivíduo, com sua história, seu processo e sua individualidade, suas tendências e sua personalidade. O respeito é muito importante desde o início. Por ele e por nós mesmas.

Há algumas mulheres que se desinteressam por todo o resto quando se tornam mães. Focam todas as energias nesse novo papel e deixam tudo o mais para depois. Ser mãe é algo que é muito importante, mas não muito valorizado quando visto como uma ocupação. Vou me valer de um email que recebi para continuar esse texto.

Certo dia, uma mulher chamada Anne foi renovar a sua carteira de motorista.

Quando lhe perguntaram qual era a sua profissão, ela hesitou. Não sabia bem como se classificar. O funcionário insistiu:

- O que eu pergunto é se tem um trabalho.

- Claro que tenho um trabalho, exclamou Anne. Sou mãe.

- Nós não consideramos isso um trabalho. Vou colocar dona de casa - disse o funcionário friamente.

Uma amiga sua, chamada Marta soube do ocorrido e ficou pensando a respeito por algum tempo.

Num determinado dia, ela se encontrou numa situação idêntica. A pessoa que a atendeu era uma funcionária de carreira, segura, eficiente. O formulário parecia enorme, interminável. A primeira pergunta foi:

- Qual é a sua ocupação?

Marta pensou um pouco e sem saber bem como, respondeu:

- Sou doutora em desenvolvimento infantil e em relações humanas.

A funcionária fez uma pausa e Marta precisou repetir pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas.

Depois de ter anotado tudo, a jovem ousou indagar:

- Posso perguntar o que é que a senhora faz exatamente?

Sem qualquer traço de agitação na voz, com muita calma, Marta explicou:

- Desenvolvo um programa a longo prazo, dentro e fora de casa.

Pensando na sua família, ela continuou:

- Sou responsável por uma equipe e já recebi quatro projetos. Trabalho em regime de dedicação exclusiva. O grau de exigência é de 14 horas por dia, às vezes até 24 horas.

À medida que ia descrevendo suas responsabilidades, Marta notou o crescente tom de respeito na voz da funcionária, que preencheu todo o formulário com os dados fornecidos.

Quando voltou para casa, Marta foi recebida por sua equipe: uma menina com 13 anos, outra com 7 e outra com 3. Subindo ao andar de cima da casa, ela pôde ouvir o seu mais novo projeto, um bebê de seis meses, testando uma nova tonalidade de voz.

Feliz, Marta tomou o bebê nos braços e pensou na glória da maternidade, com suas múltiplas responsabilidades e horas intermináveis de dedicação. Mãe, onde está meu sapato? Mãe, você me ajuda a fazer a lição? Mãe, o bebê não pára de chorar. Mãe, você me busca na escola? Mãe, você vai assistir a minha dança? Mãe, você compra? Mãe...

Sentada na cama, Marta pensou: se ela era doutora em desenvolvimento infantil e em relações humanas, o que seriam as avós? E logo descobriu um título para elas: doutoras-sênior em desenvolvimento infantil e em relações humanas. As bisavós, doutoras executivas sênior. As tias, doutoras-assistentes.

No mundo em que os títulos são importantes, em que se exige sempre maior especialização na área profissional, torne-se especialista na arte de amar. Como excelente mestra, ensine seus filhos, através do seu exemplo, a insuperável arte de expressar sentimentos.

Exemplifique a renúncia, a paciência e a diplomacia. E colha vitoriosa, ao final de cada dia, os louros do seu esforço nos abraços dos seus filhos e na espontaneidade de suas manifestações de afeto.
Essa história faz pensar nessa função tão importante que é ser mãe e no amor incondicional que nasce com a maternidade, além das várias responsabilidades implícitas nesse papel. Porém, não devemos esquecer os nossos outros papéis, pois depois que os filhos crescem e começam a seguir seus rumos, uma mulher que tenha se dedicado única e exclusivamente a esta função vai se deparar com um vazio enorme e terá que resgatar as coisas que deixou de lado durante o período que se dedicou a ser somente mãe.
Terá que voltar a ser “mãe de si mesma”, se cuidar e buscar o que lhe traga novo
sentido à vida, que não seus filhos, liberando-os para viver suas vidas e se libertando
para viver a própria.
Portanto, você que já é mãe ou vai se tornar, ao passar pelo portal, tente não esquecer tudo que viveu antes e daquilo que fazia sentido para você, como indivíduo. Procure juntar tudo.

A todas vocês que, como eu, já passaram por esse portal e fazem essa ginástica diária que é viver tantos papéis: o de esposa, filha, irmã, profissional, dona de casa e mulher: Feliz dia das mães!!


 

4 de mai. de 2011

Nossas mães...

Pessoal esse mês vou aproveitar o ''Dia das Mães'' e falar bastante sobre elas ''nossas mães''.
Além de filha, hoje sou mãe...portanto o prazer e a empolgação será redobrada....rs.
Gostaria de poder diariamente escrever um post homenageando a todas as mamães, mas como sei que será meio impossível de eu o fazer, começarei hoje a publicar algumas mensagens...Sem número exato para isso...Vou publicando aquelas que recebi e gostei,  e outras de minha autoria!
O que é bom temos que compartilhar não é mesmo???


Mães...  Por Alexandre Pelegi*
 
Eu tinha 7 anos quando matei minha mãe pela primeira vez. Eu não a queria junto a mim quando chegasse à escola em meu 1º dia de aula. Eu me achava forte o suficiente para enfrentar os desafios que a nova vida iria me trazer. Poucas semanas depois descobri aliviado que ela ainda estava lá, pronta para me defender não somente daqueles garotos brutamontes que me ameaçavam, como das dificuldades intransponíveis da tabuada.
Quando fiz 14 anos eu a matei novamente. Não a queria me impondo regras ou limites, nem que me impedisse de viver a plenitude dos vôos juvenis. Mas logo no primeiro porre eu felizmente a descobri rediviva – foi quando ela não só me curou da ressaca, como impediu que eu levasse uma vergonhosa surra de meu pai.
Aos 18 anos achei que mataria minha mãe definitivamente, sem chances para ressurreição. Entrara na faculdade, iria morar em república, faria política estudantil, atividades em que a presença materna não cabia em nenhuma hipótese. Ledo engano: quando me descobri confuso sobre qual rumo seguir voltei à casa materna, único espaço possível de guarida e compreensão.
Aos 23 anos me dei conta de que a morte materna era possível, apenas requeria lentidão… Foi quando me casei, finquei bandeira de independência e segui viagem. Mas bastou nascer a primeira filha para descobrir que o bicho “mãe” se transformara num espécime ainda mais vigoroso chamado “avó”. Para quem ainda não viveu a experiência, avó é mãe em dose dupla…
Apesar de tudo continuei acreditando na tese da morte lenta e demorada, e aos poucos fui me sentindo mais distante e autônomo, mesmo que a intervalos regulares ela reaparecesse em minha vida desempenhando papéis importantes e únicos, papéis que somente ela poderia protagonizar… Mas o final dessa história, ao contrário do que eu sempre imaginei, foi ela quem definiu: quando menos esperava, ela decidiu morrer. Assim, sem mais, nem menos, sem pedir licença ou permissão, sem data marcada ou ocasião para despedida.
Ela simplesmente se foi, deixando a lição que mães são para sempre. Ao contrário do que sempre imaginei, são elas que decidem o quanto esta eternidade pode durar em vida, e o quanto fica relegado para o etéreo terreno da saudade… 
*Escrevi essa crônica em 11 de março de 2008, um dia após a morte de Ignês Pelegi de Abreu, minha mãe. Naquela época eu não tive condições de ler o texto no ar, no que fui socorrido pelo meu amigo Irineu Toledo. Hoje, um ano após sua morte, repito essa crônica em homenagem não só a ela, como a todas as mães que habitam o céu

PS:Não sei...se a vida é curta ou longa demais para nós.Mas devemos amar as pessoas enquanto ela está por aqui, temos que amá-las sempre!
Nunca saberemos quando ela, nossa mãe,  vai querer partir...
O vazio que fica, nunca conseguiremos preencher...
Para quem ainda tem ao seu lado, não espere ela partir para lhe dar amor...
Um dia você vai descobrir que talvez a pessoa que mais lhe amou nessa vida, foi ela.
E para quem já não a tem mais ao seu lado, feche os olhos e faça uma prece.
Agradeça a Deus pela vida que teve ao lado dela.
Ficou algo pendente, alguma culpa...conte tudo, tudo a Deus, e peça a ele para que te perdoe.
Guarde todas as suas lembranças no mais precisoso baú.
Onde ela estiver, Deus lhe dará o recado....

Dedicatória especial: 
Querida avó e mãezona Dolores José Maria Carratú, amo-te tantooooo, chega a doer....amo-te do fundo do meu coração....tanto tempo sem você ao meu lado, quantas saudades meu Deus!!!!
...Mas nossas lembranças juntas continuam vivas em meu coração, você, meu exemplo de amor, carinho, dedicação, fortaleza...quantas benfeitorias me fez e sei que me faz até hoje!
Quero que saiba que com teu exemplo de vida e de amor é que irei criar meu filho Nicolas, e com a permissão de Deus peço a ele que me capacite a cada dia com os seus dons, para que eu represente ao meu filho pelo menos o mínimo que você foi  e é para mim...Terei a absoluta certeza que estarei no caminho certo, pois você sempre será a melhor e a única! Te amo  e te amarei eternamente!!!!
Sua neta, Mônica.

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