Pages

6 de dez. de 2010

Ele dá sentido a tudo...

Gente, fico pensando que todas as coisas que amo nessa vida poderiam ser dedicadas ao meu filho.
Penso que todos os caminhos que percorri, todas as escolhas que fiz, cada som que escutei, cada sabor que provei, cada lugar que olhei… tudo… foi para chegar até esse momento de ser mãe. É como se as experiências de uma vida te fizessem grande o suficiente para segurar um filho nos braços.
Nesse sentido, dedico ao meu filho toda uma vida! Dedico-lhe cada passo, cada olhar, cada beijo e cada abraço, cada sofrer e sorrir, cada encontro e desencontro, cada palavra e poesia, cada ser e cada estar.
Cada um desses “cadas” é revivido quando se está no meio desse turbilhão, quando se está em gestação de novas vidas.
Dedico-lhe, então, as coisas que mais amo nessa vida. Tudo o que mais amo era tão grande que parecia não haver nada que pudesse superá-lo. Mas não. O amor que nasce aqui é um amor que, de tão grande, todas as coisas que amava tanto cabem nele!
Há uma música, uma poesia, do Paulinho Moska que se encaixa nesse novo sentido do amor. Chama-se “Que não deveria se chamar amor”.
Leiam… e escutem, se puderem, é linda!

 “O amor que eu te tenho é um afeto tão novo
Que não deveria se chamar amor
De tão irreconhecível, tão desconhecido
Que não deveria se chamar amor
Poderia se chamar nuvem
Pois muda de formato a cada instante
Poderia se chamar tempo
Porque parece um filme que nunca assisti antes
Poderia se chamar labirinto
Pois sinto que não conseguirei escapulir
Poderia se chamar aurora
Pois vejo um novo dia que está por vir
Poderia se chamar abismo
Pois é certo que ele não tem fim
Poderia se chamar horizonte
Que parece linha reta, mas sei que não é assim
Poderia se chamar primeiro beijo
Porque não lembro mais do meu passado
Poderia se chamar último adeus
Que meu antigo futuro foi abandonado
Poderia se chamar universo
Porque nunca o entenderei por inteiro
Poderia se chamar palavra louca
Que na verdade quer dizer aventureiro
Poderia se chamar silêncio
Porque minha dor é calada e meu desejo é mudo
E poderia simplesmente não se chamar
Para não significar nada e dar sentido a tudo”

1 comentários:

Este comentário foi removido pelo autor.

Postar um comentário

Twitter Facebook Favorites More